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Rússia duvida que MCAfEE tenha cometido suicídio e pede investigação

Rússia duvida que McAfee tenha cometido suicídio e pede investigação
O programador foi encontrado morto na quarta-feira dentro da sua cela num centro penitenciário em Barcelona.
O governo russo sugeriu que John McAfee, criador de um dos principais programas antivírus de computador, pode não ter cometido suicídio e pediu para que o "mistério" seja esclarecido por uma vez em "menos de 50 anos".
John McAfee, o magnata americano de 75 anos estava na iminência de ser extraditado de Espanha para os Estados Unidos, por suposta infração fiscal, quando foi encontrado morto dentro da sua cela no Centro Penitenciário Brians 2, na cidade espanhola de Barcelona. 
Para a Generalitat, "tudo indica que poderá ser uma morte por suicídio", mas Moscovo aproveitou um tweet publicado pelo empresário a 15 de outubro de 2020 para questionar essa teoria.
“Estou muito feliz aqui. Tenho amigos”, começa por escrever, logo após sua prisão na Espanha, acrescentando ainda: "Saibam que se eu for enforcado, como [Jeffrey] Epstein, não será culpa minha".
A principal porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russos, Maria Zajarova, partilhou esse tweet na sua conta no Telegram, conta o La Vanguardia, onde lembrou que McAfee foi encontrado morto um dia depois de o Tribunal Nacional ter dado luz verde para sua extradição. "Quero que o mistério que rodeia as mortes de figuras públicas proeminentes ocidentais seja resolvido, pela primeira vez, em menos de 50 anos", atirou.
Quem também aderiu às teorias da conspiração foi o antigo colaborador da Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana, Edward Snowden. Asilado na Rússia, Snowden tem defendido que os países europeus não devem extraditar acusados de crimes não violentos para os Estados Unidos, já que o sistema judicial é "tão injusto" e a prisão "tão cruel" que eles "preferem morrer" a sofrê-los.
"Julian Assange pode ser o próximo", disse ainda, aludindo ao fundador do WikiLeaks, que também é reivindicado pelos Estados Unidos, embora no seu caso devido a milhares de documentos oficiais que tornou públicos.